A FEW LINES ABOUT SAFETY
O PERIGO DOS AGUEIROS...
Já nos aconteceu a todos... levantamos a pagaia (e por vezes mesmo a remar em sentido oposto) e sentimos o surfkayak ou waveski a ir em sentido contrário ao que pretendemos. Por vezes, até brincamos com a situação dizendo que até parece termos um motor debaixo do equipamento (tal é a trajectória que ele faz aparentemente sozinho).
Vem esta matéria a propósito de um comentário deixado ao artigo de Rui Calado sobre Segurança em Kayaksurf e Waveski. Excelente oportunidade para abordarmos a temática. Depois de uma pesquisa, o site oficial da Marinha Portuguesa dá-nos uma boa explicação sobre a matéria e procedimentos. Passamos a transcrever algumas partes:
-----------------
Agueiros
Designados em linguagem científica como “correntes de retorno concentrado”
Este fenómeno físico é gerado pelo retorno ao largo, formando uma corrente intensa e localizada, da massa de água acumulada movimentada para a praia pela rebentação.
A sua ocorrência pode resultar:
Da acção da rebentação das ondas sobre bancos (baixios) submersos de areia ou rocha paralelos à costa, localizando-se então os agueiros estacionários frente aos locais existem interrupções nos baixios (carreiros ou fundões)
Da acção de correntes paralelas à costa desenvolvidas pela acção das ondas e do vento local, ao encontrarem obstáculos naturais que podem ser visíveis (promontórios rochosos ou pontas de areia ) ou invisíveis porque submersos ( bancos de rochas ou de areia ) bem como contra obstáculos artificiais ( espigões de protecção, instalações portuárias etc.).
(...)
Perigosidade
Este fenómeno, relativamente frequente, é responsável pela maioria das intervenções de salvamento desenvolvidas pelos nadadores salvadores.
A velocidade da corrente que lhe está associada e o facto dessa corrente se dirigir para o largo induzem com facilidade o pânico mesmo nos bons nadadores, com consequências imprevisíveis.
Por outro lado a característica de no local do agueiro ocorrer uma sensível diminuição da altura das ondas e da rebentação constitui um poderoso atractivo para os utentes incautos nas praias não vigiadas.
Quando presenciando alguém em apuros a ser arrastado num agueiro:
Mantenha a calma e desenvolva ou faça desenvolver as seguintes acções pela ordem indicada:
Designados em linguagem científica como “correntes de retorno concentrado”
Este fenómeno físico é gerado pelo retorno ao largo, formando uma corrente intensa e localizada, da massa de água acumulada movimentada para a praia pela rebentação.
A sua ocorrência pode resultar:
Da acção da rebentação das ondas sobre bancos (baixios) submersos de areia ou rocha paralelos à costa, localizando-se então os agueiros estacionários frente aos locais existem interrupções nos baixios (carreiros ou fundões)
Da acção de correntes paralelas à costa desenvolvidas pela acção das ondas e do vento local, ao encontrarem obstáculos naturais que podem ser visíveis (promontórios rochosos ou pontas de areia ) ou invisíveis porque submersos ( bancos de rochas ou de areia ) bem como contra obstáculos artificiais ( espigões de protecção, instalações portuárias etc.).
(...)
Perigosidade
Este fenómeno, relativamente frequente, é responsável pela maioria das intervenções de salvamento desenvolvidas pelos nadadores salvadores.
A velocidade da corrente que lhe está associada e o facto dessa corrente se dirigir para o largo induzem com facilidade o pânico mesmo nos bons nadadores, com consequências imprevisíveis.
Por outro lado a característica de no local do agueiro ocorrer uma sensível diminuição da altura das ondas e da rebentação constitui um poderoso atractivo para os utentes incautos nas praias não vigiadas.
Quando presenciando alguém em apuros a ser arrastado num agueiro:
Mantenha a calma e desenvolva ou faça desenvolver as seguintes acções pela ordem indicada:
1- Alerte os companheiros próximos expostos para o perigo e necessidade de se colocarem em segurança.
2- Alerte ou faça alertar de imediato o nadador salvador ou o 112 e Capitania mais próxima caso se trate respectivamente de praia vigiada ou não vigiada.
3- Incite o acidentado a manter a calma, não tentar lutar contra a corrente e deixar-se arrastar e aguardar ajuda.
4- Se disponível lance ao acidentado qualquer auxiliar de flutuação.
5- Execute , ou distribua a um companheiro a tarefa de manter o acidentado sob observação à medida que se afasta, eventualmente aproveitando qualquer ponto elevado próximo e meios de observação (binóculos) se disponíveis.
Apesar do dever universal de assistência e socorro, não desenvolva iniciativa individual de tentativa de salvamento sem ponderar se para tal dispõe das capacidades físicas, anímicas e conhecimentos mínimos face às condições prevalescentes. Caso decida desenvolver tentativa de salvamento procure auxiliar-se com qualquer meio de flutuação apropriado, bem como com barbatanas e óculos /máscara/ tubo snorkel se disponíveis, quando familiarizado com o seu uso. Combine com o observador em terra sinais expeditos para este o auxiliar na progressão até ao náufrago.
Fonte: www.marinha.pt
-------------------------------------
E reler o artigo do Rui Calado e outros CLICANDO em baixo:
KAYAKSURF BRASILEIRO
Boas ondas!
luis pedro abreu
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home